Ando trôpego pela vida, buscando entender uma explicação...
Quais são os meus desejos, o que move meu confuso coração...
Olho e vejo o tempo passar, meio sem saber o que pensar...
Que vida linda é essa que dizem que ainda hei de encontrar?
Caminho pela margem do velho riacho contemplando a paisagem...
Vejo os peixes correndo, sem nunca nadar contra a corrente...
E então, vejo um peixinho pequeno, atrevido, contra-afluente...
Seria isso um simples neologismo poético, ou uma ilusão, miragem...
Sou ilusionista de mim mesmo, um ficcionista que cria fantasmas...
Troco as cartas do baralho e embaralho de modo a me esquecer...
Mas não há paz dentro de mim, é tumultuada e imprecisa essa casa...
E tem coisas que a gente vive apenas uma vez, não dá pra reviver...
E...se não sobrar mais nada além de seguir, que assim seja...
Levarei tudo de bom na memória, onde quer que eu esteja...
E mesmo que eu não tenha nenhum caminho, busco ele com Deus...
Paz, alegria, amor e esperança...todos estes são anseios meus...
Às vezes nós temos certeza de tanta coisa, aí vem um simples sinal e mostra que na real a gente não sabe de muita coisa. Tudo que sei, é que a certa altura da vida, nós temos de nos focar naquilo que é o mais importante, e tentar encontrar um bom caminho pra viver...
Beijos de quem está um pouco atormentado.
Leo
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