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domingo, 18 de maio de 2014
A crítica da boa intenção
Faz algum tempo, eu tenho observado a presença de certas pessoas no meio político da nossa cidadezinha. Essas pessoas, notadamente, começaram a ter alguma notoriedade política por intermédio de algumas ações sociais, como por exemplo algumas ONG's.
Vejo isso de forma salutar. É muito importante haver uma renovação política em todos os municípios, especialmente aqueles como o nosso, onde algumas pessoas, entra mandato e sai mandato, permanecem exercendo algum tipo de função junto à administração municipal.
Entretanto, é muito importante que saibamos separar muito bem o joio do trigo. Algumas pessoas parecem fazem questão de ser "arroz de festa" de qualquer luta social, onde tem alguém querendo protestar, lá estão os mesmos incitando a população...aí eu me pergunto, será que alguém é tão desprendido assim? Desconfio que não...
Começa numa ONG ou numa passeata, daqui um pouco bloqueia-se uma rodovia ou patrocina-se uma invasão de terras. E assim, pouco a pouco, vai-se escrevendo uma história política. Mas, a meu ver, pegar numa bandeira e sair gritando palavras vazias de ordem por aí nunca teve e nunca terá nada a ver com administrar uma cidade, ou legislar em favor da mesma. Precisamos parar de votar por "preferências pessoais" e encarar a realidade, de que precisamos de pessoas realmente capacitadas para exercer um cargo público. Especialmente porque muitas vezes por detrás de uma boa aparência e por tentar ajudar "pessoas carentes" residem interesses espúrios, e apenas ambições pessoais, justamente na contramão do que necessita alguém que exerça a administração pública.
Veja você por exemplo nosso ex-presidente, o Sr. Lula. Apesar de cometer inúmeras gafes em eventos públicos e de seu governo ter sido envolvido em enormes escândalos de corrupção, o mesmo desfruta de grande popularidade (tanto que elegeu Dona Dilma), em grande parte porque o mesmo "fala a língua do povo" e "deu coisas ao povo". Mas o que a maioria do eleitor conhece do passado dele? Muito pouco, na sua grande maioria...
Ao invés de deixarmos nos comover por palavras bonitas, ou ações aparentes em prol dos menos favorecidos, verifiquemos quem são as pessoas realmente. Da onde vieram, quais são suas origens, o que faziam anteriormente e como vieram parar à frente de certas manifestações. Desconfie sempre de quem é bem intencionado, desconfie sempre de quem tem as respostas muito rapidamente, desconfie daquele que se levanta primeiro para querer ser o líder da turma ou o síndico, desconfie de quem fala exatamente aquilo que o povo quer ouvir, enfim, não aceitemos mais oportunismo na política, já temos exemplos demais nisso na cidade, nos estados e no governo federal. As eleições logo virão e toda e qualquer tentativa de proselitismo deve ser repudiada. As pessoas mais caridosas que conheci na vida nunca apareceram numa reportagem, ou fizeram propaganda de si mesmos às custas do sofrimento dos outros. Pensemos nisso, e eliminemos do nosso caminho aqueles que querem ser falsos "representantes do povo". O que a mão direita faz a esquerda não precisa saber.
Fazia tempo que queria dizer isso, mas me faltavam palavras.
Um abraço,
Leo
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