terça-feira, 6 de maio de 2014

De olhos bem fechados


Andando pelas areias da praia ventosa, contemplo o espaço...
Não guardo mais lembranças daquilo tudo que se passou...
Procuro novo caminho, caminho sem pressa e sem cansaço...
Não importa nada, só achar-me a identidade de quem sou...

O vento que leva a areia desfaz alegrias e sofrimentos...
Leva consigo também conceitos velhos, inúteis, obsoletos...
Com a mochila nas costas, nada mais me serve no momento...
Recrio a vida a partir das cinzas, tudo no meu jeito...

O vento fica forte e devo ficar de olhos bem fechados...
O azul que contrastava com o amarelo se fecha no rosto...
Não olho para trás, anseio pelo futuro novo, inesperado...
Quero viver alegrias novas, sem culpa, com amor, com gosto...

Os monstros do passado se foram, o que fazia bem também...
E de olhos bem fechados sem medo de errar vou seguindo...
Esbarrando em problemas novos, e até quem sabe em alguém?
Em verdade vos digo, não cabe alegria que estou sentindo...


É sem dúvida uma nova fase. Uma fase de recuperação de investimentos, de de fazer novos investimentos. É uma fase de vida, uma fase de testes, uma fase para fazer as coisas acontecerem e darem certo. Esquecer aquilo de ruim que passou, reconstruir uma nova realidade e ignorar coisas que não nos fazem bem.

Um abraço,

Leo


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