
Aconteceu numa dessas idas para São Paulo, nem sei bem quando, ele fora pra Sampa pra fechar um negócio...
Chegou no aeroporto, velho, sem graça, como tudo naquela cidade sem graça. Deslocou-se por cerca de 2 horas num táxi fedorento, torcendo para chegar logo de uma vez, visto que não suportava mais aquele taxista chato tentando falar comigo sobre trocentas mil coisas sem sentido.
De fato, ele não estava nem um pouco animado com esta viagem, o trabalho não ia bem, a namorada não parava de encher o saco, as coisas iam meio a reboque, e na semana anterior havia perdido uma grana no poker. Bom, talvez fosse melhor dar um tempo de casa, mas aquele calorão não tava ajudando em nada o terno que ele tentava manter razoavelmente alinhado.
Precisava encaminhar o acerto do contrato de suprimentos das matérias-primas para o seu cliente. Como a matriz da empresa fica na Europa, a negociação era extremamente difícil e ele precisaria convencer os executivos locais e de fora do país.
Na primeira reunião, ficou claro que seria uma negociação muito complicada, pois os executivos locais insistiam em contatar o fornecedor já conhecido, de contratos anteriores. Levara um "banho" na primeira reunião dos caras, e assim, decidira que seria melhor não insistir e foi para o hotel no final da tarde, marcando uma reunião para outro dia no final da tarde.
Chegou no hotel, e a empresa como sempre fizera confusão com a sua reserva, irritara-se, bem verdade, mas no fim com uma boa conversa acabou conseguindo fazer tudo ficar certo, ao que deu-se por satisfeito. Tenso que estava, tomou um banho, deixando a água passar pelo corpo...
(Continua...)
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