Um Blog vinculado aos assuntos do dia-a-dia, as poesias da vida, ao futebol, a cerveja, as mulheres, e muitos outros assuntos interessantes.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
O alquimista
Havia um homem de olhos azuis, sentado numa cadeira...
Que passava todos os dias a buscar um brilho dourado...
Unindo magia e ocultismo, usava minérios e minerais...
Muitas vezes ficava trancado por dias, semanas inteiras...
E a cada erro, a cada falha, tudo era reiniciado...
Envelheceu, ganhou barbas e não desistiu de achar jamais...
Em seus estudos, ele contemplava, da janela, os verdes vales...
Pontes de passa-um, rochedos e vinhedos do País de Gales...
Mulheres de cabelos vermelhos e loiros, suas assistentes...
E como cientista do Príncipe, era confidente do regente...
Nas reuniões na sala do conselho, discutiam melhorias...
Ideais filosóficos, morais e científicos, ideologias...
Conceitos de administração, de moeda, magia e ciência...
Qual seria a nossa função no planeta? De que vale a existência?
Os escravos e servos eram amigos leais, distintos e sinceros...
Torciam pelo sucesso do velho mago, mesmo pouco entendendo...
Em meio as suas tentativas, era dado a imaginação e devaneio...
Escrevia versos sem sentido, poesias sem começo, fim ou meio...
Morreu já passando de seus 90 anos, sem deixar nenhum herdeiro...
Se foi desse mundo feliz, mesmo sem transformar pó em ouro...
Pois teve nos escravos e no regente amigos verdadeiros...
E não há riqueza no mundo que substitua esse máximo tesouro...
Escrevi isso, porque uma moça me disse que numa vida passada eu fui um alquimista Galês... eu achei fantástico...
Que bom seria poder converter poeira em ouro não é?
Mas talvez, mesmo depois de 500 anos, eu ainda não tenha desistido disso. Afinal, somos feitos da mesma matéria que compõe os sonhos.
Um abraço pra vocês,
Leo
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário