Vez por outra, aquele homem engravatado acorria ao simples vendedor...
Mas, o que aquele homem vendia não era simples, eram lindas flores...
O executivo contava para o vendedor como era aquele seu amor...
E o vendedor, todo orgulhoso dizia ao executivo sobre seus amores...
Passava o tempo, e a história se repetia, sempre nas mesmas datas...
Namorados, dia do casamento, aniversários, pequenos rompimentos...
Lá vinha o executivo, todo pomposo, com suas vistosas gravatas...
E o vendedor com prazer lhe atendia, com alegria, sempre a contento...
Homens tão diferentes, mas tão amigos e tão cúmplices que eram...
O casamento do vendedor ao que parece que já não ia tão bem assim...
Enquanto a união do grande executivo, dias bem melhores já tiveram...
Será que sempre será isso? Será que tudo tem mesmo de ter um fim...?
E então no velho bar da esquina os mesmos dois homens se encontram...
Chateado o executivo chora, e o vendedor "despedala" uma rosa amarela...
Pouco importa ter pouco ou muito dinheiro, amor ainda não compram...
Sem amor o dinheiro não serve, sem amor nenhuma flor do mundo é bela...
Vi um sujeito muito simples hoje, e me lembrei de outras coisas estranhas para compor isso...se você não tem nenhum amor, pelo menos ame a este mundo, que certamente ele amará você...tem dado certo!
Um abraço pra vocês, ótima noite
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