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quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Do que você gosta?
Tenho pensado muito sobre isso. Do que eu realmente gosto? Com o que realmente eu me identifico? Onde será diabos que devo viver?
Incrível chegar à beira dos 30 anos com essa inquietação. Incrível sentir-se assim e ver que é pouca gente que está na mesma barca, pois a maioria das pessoas está satisfeita onde está, ou pelo menos pensa estar.
Nesse sentido, me pergunto. Tá bem como tá? Será que alguns ciclos não devem ser encerrados? Vejo que muita coisa já não serve mais, mas o medo de entrar em novas realidades às vezes acaba fazendo com que haja hesitação da minha parte, creio que nesse sentido não sou muito diferente de ninguém.
Queria até tensionar um pouco sobre isso. Sempre fui inquieto. Sempre fui rebelde. Sempre fui contestador. Sempre fui aquele ponto fora da curva. Sempre fiquei posicionado na horda da oposição. Vejo que a moda hoje em dia é ser "do bem", "politicamente correto", "moderado", "dizer a coisa certa"...
Não sei até que ponto isso tudo não me remete a passividade. Vejo as pessoas como massa, como um monstro disforme, que tem consciência (ou falta dela) coletiva, sem todavia desenvolver suas próprias habilidades de contestar, de criar, de buscar as informações. Penso que deveríamos aceitar mais os conflitos, sem eles não temos nada de novo, porque só com choque de ideias e mensagens mais fortes é que distorcemos um pouco o dia a dia. Vejam nossos comediantes, por exemplo. Qualquer piada que façam mais "incorreta", já tem um exército apto a execrar publicamente o cidadão. Se essas pessoas vissem o humor americano, por exemplo, tenho certeza que iniciariam a marcha daqui até lá à pé, com "sangue nos olhos" e sedentos por "justiça".
É isso gente, é um momento intermediário e surge uma perspectiva de abandonar tudo e procurar a si mesmo. Estou com muita vontade de fazer isso...quem vem comigo?
"Nas asas do amor, a alma anseia em voltar à sua morada...". Espero um dia poder encontrar a minha alma que deve andar perdida por aí.
Leo
P.S. Não quero mais mandar e-mails formais. Não quero mais negociar sob termos que não concordo. Não quero mais ter problemas em fazer uma piada. Não quero mais desconfiar da minha capacidade. Não quero mais...simplesmente não quero mais...chega, quero ser senhor do meu destino, detentor de toda alegria, ousadia e ironia...
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