quarta-feira, 22 de julho de 2015

Posicionamento (1)


Desde muito pequeno, eu já tinha o dom de me meter em encrencas. Por isso, sempre me interessei por política.

No Brasil, no entanto, normalmente apenas os muito cretinos são afeitos a este tipo de atividade, fazendo com que o povo de bem normalmente fique alienado e à margem do processo político, detestando a classe e falar nesse assunto.

Outro problema que temos no nosso país, refere-se ao que eu chamo de "cultura da pobreza". Esse problema é bem comum na América do sul na verdade. O Deus atual da América do Sul, por exemplo, é o Sr. Mujica, porque é um presidente e dirige um fusquinha velho, denotando desapego aos bens materiais...sinceramente, não me interessa nem um pouco se ele é rico ou pobre, mas se ele é habilidoso e governa bem para seu povo, e, ao que se parece, o Uruguai não mudou muita coisa do que sempre foi. Criamos a consciência que as pessoas mais pobres são "boazinhas" e as ricas são "malvadas". É como se fosse um "prêmio de consolação", já que não sou rico, sou boa gente, e aquele cara que tem mais que eu, conseguiu aquilo "vendendo a alma pro diabo".

Isso atrapalha bastante um debate político. Pra mim, um gestor político pode ser evangélico, pode ser ateu, pode ser pobre, ou rico, ou gay, pode ser o que quiser, contanto que seja COMPETENTE. Contanto que não faça o estado gastar mais do que arrecada. Contanto que suas crenças pessoais não venham a querer pautar o comportamento de toda uma nação. E nesse primeiro ponto, o governo me incomoda no Brasil mais do que uma dor de dente. Ao invés de focarmos nas 3 questões básicas mais urgentes (saúde, educação e segurança), nossos agentes políticos esvaziam esses debates falando em homofobia, racismo, humaniza redes, redução da maioridade penal...debates inúteis e vazios, e que não seriam tão importantes ou contundentes, se a trinca de cima estivesse em dia.

Outro problema que advém da nossa cultura geral, é que temos o hábito de achar que o governo tem de resolver tudo para nós. Vou te falar, não ele não tem. O governo tem de estar focado naquilo que realmente interessa, e deixar as demais atividades à iniciativa privada, em livre concorrência, legislando de maneira clara e regras permanentes, e interferindo o menos possível. Lembre-se, quanto menos governo, menos impostos, quanto menos impostos, mais renda, para todos (ricos e pobres). Nossa carga tributária bate recordes ano após ano, e eu te pergunto, no que pagar mais impostos melhorou o Brasil? Em nada, absolutamente. Se aumenta o imposto, aumenta o limite do gasto e o gasto cresce desordenadamente. Quem gasta mal, tem que ter menos dinheiro na mão, para fazer menos bobagem.

...

Por enquanto vou encerrando por aqui, teremos mais conversas sobre isso nessa série posicionamento.

Um abraço,

Leonardo

Nenhum comentário:

Postar um comentário