terça-feira, 19 de março de 2013

A cama



O telefone toca no meio da noite morta, escura...
Uma voz feminina que mia, me pedindo uma loucura...
Lá vem você, com seu espartilho, salto alto, algemas...
Correr, ir, sumir, mas te dar prazer resolve o dilema...

O marido de sempre já não dá mais conta, e sou sua cura...
A visão embaralhada do tesão, te vê abusada, de fio dental...
Insaciável, poderosa, seu desejo de amor ninguém segura...
Montada no meu colo você me rasga a pele, unhas de animal...

A calcinha baixada no chão, a cama totalmente desarrumada...
E quem se importa? Cama de motel é prazer e mais nada...
Me divirto com as curvas do teu corpo e pelinhos arrepiados...
Lá vai vem você em cima e embaixo, pura essência do pecado...

Puxo teus cabelos, pronto para a estocada final da espada...
Teus olhos entregam que o momento da liberação chegou...
Depois do teu lindo gozo nada mais de você na noite restou...
Depois de me usar, você sai pela porta triunfante, realizada...

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