quinta-feira, 2 de abril de 2015

Depois daquela tarde


Naquela tarde ele iria se encontrar com ela...
Moça linda, corpo feito pro pecado, venenosa...
Como um escorpião a atacar uma lebre bela...
Ele aprendendo a ser malandro, combinação perigosa...

Ela tatuada provoca e se insinua até onde não pode mais...
Deseja sair do mundo onde está e ir até onde vai o rapaz...
E para ele, menino crescido, prazer nunca é demais...
Agora começou o pecado, agora ninguém terá mais paz...

O motel de lençóis vermelho sangue é o ponto ideal...
O sexo oral, as risadas maliciosas, conjunção carnal...
Conta errada essa, uma relação começa, duas terminam...
Mas em corpos ardentes no sexo, não há disciplina...

Trança as pernas que eu quero gozar, vem cá me chupar...
Agora você é minha, eu caí na sua deliciosa armadilha...
Depois daquela tarde, não haverá nada o que restar...
O veneno no meu sangue me trouxe paixão errada e euforia...


Maldição que nunca passa...fazer o que?

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